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Imprima o guia da reforma ortográfica

No dia 12 de janeiro, a Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou novas definições sobre o uso do hífen.

A Companhia Editora Nacional e a Academia Brasileira de Letras (ABL) acabam de lançar a 2ª edição do Dicionário escolar da língua portuguesa. Confira os ajustes finais determinados pelo acordo ortográfico que corrigem a grafia de alguns verbetes publicados na 1ª edição:

Verbete 1ª edição Verbete 2ª edição (grafia correta)

ante‐sala antessala
beribéri beri‐béri
chá da índia chá‐da‐índia
co‐herdar coerdar
co‐herdeiro coerdeiro
cricri cri‐cri
cricrilar cri‐crilar
frufru fru‐fru
gigahertz giga‐hertz
gluglu glu‐glu
hãhã hã‐hã
megahertz mega‐hertz
nhenhenhém nhem‐nhem‐nhém
póstero‐exterior posteroexterior
póstero‐inferior posteroinferior
póstero‐interior posterointerior
póstero‐superior posterossuperior
quilohertz quilo‐hertz
re‐edificação reedificação
re‐edificar reedificar
re‐editar reeditar
re‐educação reeducação
re‐educar reeducar
re‐eleger reeleger
re‐eleição reeleição
re‐eleito reeleito
re‐embolsar reembolsar
re‐embolso reembolso
re‐encarnação reencarnação
re‐encarnar reencarnar
re‐encontrar reencontrar
re‐encontro reencontro
re‐engenharia reengenharia
re‐entrância reentrância
re‐entrante reentrante
re‐entrar reentrar
re‐enviar reenviar
re‐erguer reerguer
re‐escalonamento reescalonamento
re‐escalonar reescalonar
re‐escrever reescrever
re‐escrito reescrito
re‐estruturação reestruturação
re‐estruturar reestruturar
re‐estudar reestudar
re‐exame reexame
re‐examinar reexaminar
romeu‐e‐julieta romeu e julieta
tantã (gongo) tam‐tam
tão‐só tão só
tão‐somente tão somente
tintim tim‐tim
tique taque tique‐taque
tititi ti‐ti‐ti
xique‐xique (planta) xiquexique
ziziar zi‐ziar

Trema – desaparece em todas as palavras
Antes Depois
Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar
* Fica o acento em nomes como Müller

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes Depois
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes Depois
Baiúca, bocaiúva, feiúra Baiuca, bocaiuva, feiura
* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes Depois
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

Acentuação 4 – some o acento diferencial
Antes Depois
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa Para, pela, pelo, polo, pera, coa
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo

Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes Depois
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas

Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
Prefixos Usa hífen Não usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra... Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom
Hiper, inter, super Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico
Sub Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor
Vice Sempre:
vice-rei, vice-presidente
Pan, circum Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão
Fonte: professor Sérgio Nogueira


As novas regras ortográficas estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009. De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012 valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. No Ano Novo começa o chamado “período de transição”. Portugal, que também aprovou o acordo ortográfico, adotará as novas regras até 2014.

O guia acima traz as mudanças que já estão definidas. Ainda há exceções - por exemplo, no uso do hífen - que deverão ser discutidas entre as Academias de Letras dos países que falam a língua portuguesa. Espera-se que a Academia Brasileira de Letras organize um vocabulário até fevereiro de 2009.

Vale lembrar que o que muda é a grafia. Ou seja, nada de pronunciar “lin-gui-ça”. A fala continua a mesma, mesmo sem os dois pontinhos em cima do “u”.

REFORMA ORTOGRÁFICA


Trema – é hora de partir!



Sim, podemos dizer adeus ao trema! Este é totalmente suprimido de palavras portuguesas, bem como das aportuguesadas.

Lembremo-nos sempre de que o trema não é um acento e sim um sinal gráfico, apesar de estar na sequência da acentuação no acordo ortográfico. Este sinal é chamado de diérese, que significa a separação de duas vogais adjacentes em sílabas diferentes.

Assim sendo, palavras que normalmente eram grafadas com o trema, como: lingüiça, tranqüilo, lingüística, bilíngüe, freqüentar, cinqüenta, agüenta, etc. não possuem mais o trema.

Essa nova regra justificou-se no fato de que há ditongos na língua que não precisam do trema para indicar a quem lê o fato do “u” ter que ser pronunciado ou não, como em: língua e quente. No primeiro caso, sabe-se que o “u” deve ser pronunciado e no segundo não. Este fato não tem a ver com grafia e sim com fonética, ou seja, com o modo de dizer e não com o de escrever, tornando o trema desnecessário. Assim, por que continuaríamos sinalizando lingüiça, por exemplo?
A supressão deste sinal afeta diretamente o Brasil, uma vez que os outros países que tem o português como idioma oficial não o utiliza.

Abaixo o trema, viva a independência do ditongo!

Uma observação a se fazer, como nos foi sugerido, é que o trema continua apenas em nomes próprios e seus derivados: Müller, mülleriano, Bündchen, Hübner, hübneriano, e assim por diante.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

REFORMA ORTOGRÁFICA


Acento grave – o emprego da crase




Para alguns é uma notícia boa, mas para muitos é péssima: o emprego da crase continua o mesmo!

Para aqueles que se entristeceram com a informação, pense pelo lado positivo: se nada mudou, quer dizer que tudo que você já aprendeu – que não foi nada fácil - sobre a crase, permanece igual! Não será necessário passar por todo processo de aquisição de novas regras e renovação do que já está intrínseco!

Assim, recapitulemos: o acento grave é usado na contração da preposição “a” com a forma feminina do artigo ou pronome demonstrativo “a”: à, às. Desse mesmo modo acontece com a preposição “a” e os pronomes demonstrativos: aquele(s), aquela(s), aquilo: àquele(s), àquela(s), àquilo.

Agora, é só continuar com o que aprendeu sobre o acento grave (crase), mas ficar atento ao que mudou com as novas regras ortográficas!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

REFORMA ORTOGRÁFICA


O ALFABETO BRASILEIRO E AS 26 LETRAS!




Finalmente, há um basta na indiferença! Os estrangeiros K, W e Y são oficializados cidadãos brasileiros através de nossa língua!

Mas quem disse que eles já não faziam parte do idioma há muito tempo? Afinal, o impetuoso latim já mantinha certas relações, apesar de nada cordiais, com o discreto grego. Apesar disso, a língua que deu origem ao inglês, alemão e francês conseguiu infiltrar-se no ocidente. Mas enfim, a soberania latina não concedeu mais espaço à grafia advinda desta outra língua- mãe, até agora!

Então, ker dizer ky agora poderemos escrever com “c” ou “q” ou “k” que será a mesma coisa ow então “i’ e “y” ow “u” e “w”? Definitivamente, não!

Na verdade, as três letras estão oficialmente em nosso alfabeto, mas restritas ao uso nos casos que existem atualmente:

• Em nomes próprios de pessoas e derivados: Franklin, Kant, byroniano, Taylor, etc.
• Em símbolos, abreviaturas, siglas e em palavras que foram adotadas como unidades de medida internacionais: km (quilômetro), K (potássio), W (watt), kW (kilowatt), www (world wide web)

Quanto às palavras estrangeiras já incorporadas no nosso idioma, como: show, download, sexy, shampoo, lan house, etc., o novo acordo não deixa nada especificado, contudo, é bom verificar no dicionário se tais termos foram normatizados na língua. Por exemplo: a palavra “shampoo” já possui correspondente brasileira “xampu”, agora, o vocábulo “show” encontra-se nessa mesma grafia e significa espetáculo de teatro, música.

Seria muita hipocrisia ter estampado nas propagandas em placas, quer dizer, out-doors e nas televisivas, em nomes de salões de beleza, “Beauty hair”, ou de lojas de materiais para carro, “Car express” e não darmos as boas vindas ao nosso estrangeirismo! Não vamos mais torcer o nariz para o k, w e y! Ora, eles não tem culpa de sermos tão hospitaleiros, afinal, não incorporamos só letras em nossa linguagem, mas palavras inteiras!

Por isso, sejam muito bem-vindos Mister K, Mr. W e Mr. Y! E vamos “dar um off” nesse assunto!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

REFORMA ORTOGRÁFICA


Acento circunflexo - O que muda


A respeito do acento circunflexo, algumas regras mudaram. Vejamos:

1. Não existe mais acento circunflexo nas formas verbais paroxítonas que possuem o “e” tônico fechado em hiato na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo. Isso ocorre com os verbos: crer, dar, ler, ver e seus derivados, como: prever, reler, descrer, etc.

Assim, o certo era: crêem, dêem, lêem, vêem, relêem, prevêem.

Agora, fica: creem, deem, leem, veem, releem, preveem.

Importante: A acentuação dos verbos ter e vir e seus derivados não modifica: eles têm, eles vêm.

2. De igual modo, o acento circunflexo deixa de existir na vogal tônica “o” de palavras paroxítonas, assim como: enjoo, povoo, voo, abençoo, perdoo.

3. O acento circunflexo ou agudo será aceito em palavras proparoxítonas, cujas vogais tônicas sejam “e” ou “o” no final de sílaba e seguidas nas consoantes nasais “m” e “n”, conforme a pronúncia na norma culta.

Por exemplo: a palavra fenômeno/fenómeno tem a vogal tônica “o” que termina a sílaba “no” (fe –no- me- no), a qual é seguida da consoante nasal “m” (me), assim, este vocábulo poderá vir grafado ou com acento circunflexo ou com agudo, dependendo da língua culta. Dessa maneira, no Brasil a pronúncia culta é feita com timbre fechado e, portanto, é mais certo que acentuemos tal palavra com circunflexo: fenômeno.

De acordo com essa regra acima, também podemos apontar: acadêmico/académico, gênero/género, tônico/tónico, blasfêmia/blasfémia, fêmea/ fémea, anatômico/anatómico, gênio/génio, tênue/ténue, cômodo/cómodo, Amazônia/Amazónia.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

REFORMA ORTOGRÁFICA


Acento Agudo

Antes de explicitar o que muda no acento agudo, vamos ratificar duas significações: ditongo e hiato. O primeiro é o encontro de duas vogais pronunciadas em um único som, já o segundo é a sequência de vogais pertencentes a sílabas diferentes.

O acento agudo deixa de existir em alguns poucos casos, vejamos:

• Paroxítonas:

1. Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim, alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros, continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.

Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas (vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói, remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.


2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados com i e u, sendo que a vogal anterior a estas faz parte de um ditongo, ou seja, quando são precedidas de ditongo. Dessa forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca passa a ser baiuca.

Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal que antecede estas não formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche, Piauí, etc.

3. Nos verbos em que o acento tônico incide na raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal tônica u. É o caso de: arguir e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e assim por diante.


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

REFORMA ORTOGRÁFICA




Hífen




Para não gerar dúvidas, vejamos os casos mais comuns do uso do hífen que continua o mesmo depois do reforma ortográfica:

1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, eva-do-chá, abóbora-menina, erva-doce, feijão-verde.

3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-número, recém-casado, aquém-fiar, etc.

4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam por já estarem consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, queima-roupa, deus-dará.

5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas combinações históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, Alsácia-Lorena, etc.

6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- quando associados com outro termo que é iniciado por r: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc.

7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito.

8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-graduação, etc.

9. Na ênclise e tmese: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc.




Não se emprega o hífen:

1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em r ou s. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.

2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc.

3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos des- e in- e o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, inábil, desumidificar, etc.

4. Nas formações com o prefixo co-, mesmo quando o segundo elemento começar com o: cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc.

5. Em certas palavras que com o uso adquiriram noção de composição: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista, etc.

6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, benquerido, etc.

Emprega-se o hífen:

1. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra iniciada por h: sub-hepático, eletro-higrómetro, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem.

2. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal do segundo elemento: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc.

Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, reabilitar.

Por Sabrinha Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

 
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